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Os 8 passos para destralhar (de vez) a sua casa

Sabe o que significa destralhar? Com a ajuda da criadora de conteúdos, Cláudia Ganhão, descubra quais os momentos chave para um makeover total ao seu espaço (e vida)!

Os 8 passos para destralhar (de vez) a sua casa

No meio da azáfama do dia-a-dia, acabamos por acumular objetos que, com o tempo, deixam de ter utilidade e apenas ocupam espaço. Destralhar a casa é, por isso, essencial, e é muito mais do que uma simples limpeza. É um processo de renovação que promove o nosso bem-estar, com leveza e clareza mental.  

 

 

Quando comummente falamos em tralha, referimo-nos a tudo aquilo que temos em casa (ou nas nossas vidas) que não utilizamos, não necessitamos, que não nos traz valor acrescentado ou de que simplesmente já não gostamos. Daí ser tão discutido o conceito de destralhar. Destralhar é tão fácil quanto libertarmo-nos do que não nos faz falta ou acrescenta valor, que, por consequência, liberta espaço para o que realmente importa. 

Destralhar ajuda-nos a romper com os excessos, a desorganização, torna-nos mesmo mais leves e confortáveis com o nosso lar, a nossa zona de conforto. Afinal de contas, um espaço organizado reflete uma mentalidade também ela mais clara. 

 

 

Como começar a destralhar a minha casa? 

A criadora de conteúdos Cláudia Ganhão realça a importância de identificar as nossas tralhas, saber exatamente o que queremos e não queremos manter (com preferência por mais opções a não manter”). 

Mas atenção que esta não é uma tarefa de todo fácil e rápida. Há quem prefira destralhar de uma só vez, há quem prefira ir fazendo de forma faseada. Não nos podemos esquecer que mudar hábitos de vida, cultivados ao longo de anos, não é algo que se altere do dia para a noite. No entanto, é possível (e traz os seus frutos). 

 

 

As 8 dicas essenciais para destralhar a minha casa 

Todos sabemos: começar é sempre o passo mais difícil. Cláudia sugere, por isso, focarmo-nos nos itens que não têm qualquer utilidade, que nem nos lembrávamos que existiam, literalmente esquecidos há mais de 12 meses ou até que temos em mais do que uma versão.  

 

1. Querer destralhar

Mais do que uma tendência, tem mesmo de querer destralhar, até pelo investimento temporal e mental que requer. Sejamos práticos: quer mesmo uma casa com objetos que em nada o acrescentam, que consomem imenso tempo a serem limpos e cuidados? Quer perder horas à procura de algo por entre itens obsoletos?  

 

2. Saber que objetos manter

Foque-se nos objetos que têm utilidade e que gosta, que são usados com frequência, que estão em bom estado. 

 

3. Disponibilizar tempo

Há uma exigência inegável de tempo e foco na tarefa de destralhar. Se começa, tem de acabar. 

 

4. Iniciar o destralhar

Comece por uma zona pequena, que o permitirá ter uma visão integrada sobre a mesma: gaveta, armário, despensa, ...  

 

5. Programar a tarefa

Cláudia aconselha 10 minutos, sendo que quando o alarme soar, se está a tirar prazer da tarefa, porquê parar? A lógica de baby steps é um gatilho mental para criar uma espécie de linha de montagem: arrumar, organizar e destralhar. 

 

6. Dividir os objetos

Deitar fora, doar, guardar. Estas podem ser as suas métricas na divisão dos objetos, separados também em diferentes locais como sacos ou caixas. Nota: os objetos que identificou para guardar, mantenha-os durante, por exemplo, seis meses. Se neste período pouco ou nada fizer com os mesmos, já sabe a resposta.  

 

7. Não começar pelos itens com ligação emocional

Os mais difíceis. Falamos em fotografias, cartas, coleções, muitos itens escondem em si verdadeiros sentimentos, por mais simples que possam ser. Cláudia salienta: as memórias estão em nós. Não nos objetos. 

 

8. Criar o devido lugar

Se cada coisa tiver o seu lugar, sabemos sempre onde a encontrar. Para além disso, o que não tiver lugar é porque não lhe faz falta. 

 

 

Como evitar um novo acumular?  

É tentador, pela própria natureza humana, cairmos novamente no erro da acumulação. Se ainda não largou o caderno e a caneta, não se esqueça de: 

  • Não comprar mais do que realmente precisa;
  • Não comprar por impulso;
  • Não trazer objetos que não lhe acrescentam valor;
  • One in, one out: sempre que entra qualquer coisa em coisa, outra tem de sair;
  • Cultivar o novo hábito de destralhar.

 

Lembre-se. Destralhar a nossa casa é, na verdade, destralhar a vida. Ao abrir espaço no meio envolvente, abrimos também espaço na mente e no coração. Menos coisas, mais sentido. O essencial não ocupa espaço. Transforma-nos.