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André Chaíça: "É na diferença que nos podemos tornar únicos"
André Chaíça é uma alma criativa com um olhar artístico. Tenta fazer todos sonharem com as fotografias que partilha nas redes sociais.
Amante da natureza - não fosse ele arquiteto paisagista - mas também fotógrafo. André Chaíça é uma alma criativa com um olhar clínico e artístico. Com raízes alentejanas, tenta fazer todos sonharem com as fotografias que partilha nas redes sociais.
As viagens são a sua perdição, mas o estilo corre-lhe nas veias, sempre com uma camisa branca na mala e acessórios no pulso.
Em entrevista à Betrend, o criador de conteúdo de 31 anos partilha que é um homem que, acima de tudo, valoriza os afetos e a família.
André Chaíça e a sua alma Criativa
1. Quando nasceu a tua paixão pela fotografia?
A minha paixão pela fotografia começou bem cedo, ainda com as máquinas analógicas do meu pai que eu guardo até hoje. E foi sempre crescendo ao longo dos anos, mas eu via-a como um hobbie até que descobri que retratar os outros ou “tornar” algo especial e belo era o que me fazia mais feliz e então decidi formar-me também em fotografia.
2. Onde encontras inspiração para criar conteúdo?
Eu pesquiso sempre muito antes de criar, é sempre um processo mais moroso do que a maioria das pessoas imagina.
Mas tenho as minhas referências bem definidas e é nelas que vou beber muita inspiração para poder criar um conteúdo de boa qualidade para também ser referência de inspiração para outros criadores seja na criação ou na edição.
3. Como descreves o teu estilo?
O meu estilo é muito descontraído, procuro muitas vezes o revivalismo de algumas peças que outrora caíram em desuso, mas penso que é o que hoje em dia faz a diferença.
Tenho falado imenso de lojas vintage na minha página de Instagram, porque acho que é na diferença que nos podemos tornar únicos.
4. Qual foi a viagem que mais influenciou o teu estilo pessoal?
Tenho duas viagens que me marcaram imenso:
- Bali, porque foi lá que eu trouxe inspiração para criar a minha marca de acessórios a A-corda. Resumidamente foi numa viagem de 4 amigos que depois de um dia de praia conhecemos uma senhora mais crescida que fazia questão de nos ensinar a fazer pulseiras e que nos disse que aquelas pulseiras nos iriam dar sorte na vida. E daí cresceu todo o conceito, foi muito giro.
- Myanmar, pela simplicidade e simpatia das pessoas. Poder sentir que a felicidade pode estar num gesto que para nós é tão simples e que para eles significa muito. Houve um episódio muito emocionante que quando chegámos a um mercado local sem turistas as pessoas vinham ter connosco para nos tocar, porque nunca tinham visto um caucasiano. Foi muito emotivo.
Vistas o que vestires, se te sentires seguro, vais sempre passar uma boa impressão.
5. Quais são as peças essenciais para viajar confortável e com pinta?
O mais importante de tudo é um bom calçado confortável. E uma camisola quente. Eu penso que a “pinta” vem de ti. Vistas o que vestires, se te sentires seguro, vais sempre passar uma boa impressão.
6. Na tua opinião, qual é o acessório de moda mais clássico e intemporal?
Para mim, é uma camisa branca. Serve para todas as ocasiões e estamos sempre bem.
7. Há alguma tendência que te arrependas de ter aderido?
Não, eu penso que todas as “modas” definem uma fase da nossa vida e com elas vamos evoluindo como pessoa e encontrando também o nosso estilo mais pessoal, mas acho que há sempre espaço para incluir novas tendências.
8. Quais são os planos que guardas para o futuro?
Para mim o futuro ideal é conquistar a minha casa de família no campo e conseguir manter um equilíbrio entre a harmonia de viver “descansado”, mas também ter uma vida ativa socialmente. E o mais importante de tudo: ser feliz.